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Promover inclusão para mudar vidas

Até 2024, 150 famílias sinalizadas pelas instituições sociais parceiras da EDP vão ser apoiadas nas suas casas com um investimento total de um milhão e meio de euros

Promover inclusão para mudar vidas

Da Europa à América Latina, a EDP está em movimento. Ao combater a probreza energética e ao estreitar laços com uma força motriz para uma sociedade mais justa e um mundo mais sustentável

É inegável que o conforto e a segurança em casa são essenciais para a saúde e a qualidade de vida de todos. No entanto, ainda existem cerca de 2 mil milhões de pessoas em todo o mundo afetadas pela pobreza energética, incluindo entre 50 e 125 milhões na União Europeia.

Mudar este paradigma implica, por exemplo, manter as temperaturas estáveis nas habitações – entre os 18 e os 23 graus, segundo a Organização Mundial de Saúde –, sob risco de se refletir em condições de vida pouco saudáveis que podem conduzir a doenças crónicas, respiratórias, cardiovasculares, entre outras.

Combater situações de pobreza energética requer medidas estruturais, equipamentos eficientes de climatização e soluções alternativas de energia. Isto passa por ações tão simples como a calafetagem de janelas, o isolamento térmico em coberturas e paredes ou o uso de equipamentos que permitam poupar energia. Custear estas necessidades, para muitos, não é tão simples assim.

É precisamente neste contexto que a EDP tem uma palavra a dizer. Ao promover a eficiência energética, o conforto térmico e a transição para energias renováveis, potencia a inclusão energética nas várias geografias onde está presente. E as suas ações concretas já estão a transformar vidas e a mudar o mundo.

Intervenções em Espanha

Em 2015, o projeto pioneiro de “Inclusão Energética” arrancou com a Fundación EDP em Espanha. Atuando junto de famílias especialmente vulneráveis, identificadas pela Cáritas, pela Cruz Vermelha e pelas câmaras municipais, esta iniciativa visa aumentar a sua segurança, o seu bem-estar e a eficiência energética. Depois de feita uma análise da situação energética das residências em questão, são realizadas intervenções diversificadas – desde a troca de janelas e substituição de eletrodomésticos, até à formação dos moradores com vista a mudar os seus hábitos de consumo. Pequenas grandes ações que fazem a diferença na vida de cada residente e das comunidades.

Em Portugal, o projeto-piloto está em curso até julho deste ano para ajudar entre 30 e 50 famílias, com apoios que podem ir dos 3.000 aos 10.000 euros.

“Desde 2015, este projeto beneficiou mais de 73 mil pessoas, com um investimento de mais um milhão de euros. Em média, conseguimos uma redução do consumo de 30 % na eletricidade e de 25 % no gás, o que é muito positivo”, conclui Vanda Martins, diretora geral da Fundación EDP.

EDP em território nacional

Já em Portugal, a EDP iniciou um projeto idêntico em 2022, assente num conjunto de parcerias com várias Instituições Particulares de Solidariedade Social que atuam junto de grupos desfavorecidos. Para António Bello, responsável pelo projeto de inclusão energética da EDP em Portugal, o propósito desta iniciativa é operar uma transição energética justa e inclusiva, ao “oferecer soluções de eficiência energética em casas de famílias carenciadas para que elas tenham menos necessidade de energia no seu dia a dia”. “Estamos a falar de substituição de janelas, de colocação de isolamentos térmicos, substituição de equipamentos por outros mais eficientes, para que o consumo energético possa ser menor sem ter que baixar os níveis de conforto, de bem-estar e de saúde”, explica.

Promover inclusão para mudar vidas | EDP Y.E.S.

A intervenção que está a ser feita nas habitações portuguesas permite reduzir os consumos energéticos e aumentar o conforto das famílias.

O projeto prevê a realização de diagnósticos energéticos às habitações de modo a identificar as soluções mais adequadas a cada caso específico, sendo a implementação financiada pela EDP, em coordenação com as instituições sociais e os fornecedores locais. Além disso, a iniciativa promove a literacia energética para incentivar o uso consciente de energia.

Em Portugal, o projeto-piloto está em curso até julho deste ano para apoiar entre 30 e 50 famílias, com investimentos que podem ir dos 3.000 aos 10.000 euros. O resultado não podia ser melhor, testemunha Leandra Rodrigues da IPSS GAF (Gabinete de Apoio à Família) de Viana do Castelo: “O impacto que este projeto EDP teve na nossa organização foi muito positivo. Em termos de beneficiários foi muito bem acolhido porque, ao intervirmos nas suas habitações, nós conseguimos ou uma redução dos seus consumos energéticos ou um aumento do seu conforto. E isso é, sem dúvida, um incremento na sua qualidade de vida”.

Os números continuam a aumentar e, até 2024, o projeto chegará a cerca de 150 famílias sinalizadas pelas instituições sociais parceiras, num investimento total de um milhão e meio de euros.

Inclusão em terras brasileiras

A EDP também está empenhada em promover a inclusão energética em geografias mais distantes. No Brasil, em colaboração com a organização Moradigna, concentra-se na reforma de habitações precárias com condições insalubres, enfatizando a parte elétrica, para melhorar a segurança e o bem-estar das famílias, como refere o diretor do Instituto EDP, Dominic Schamal: “Este projeto fala de segurança elétrica. Numa casa com estabilidade, com infraestrutura, com melhores instalações elétricas você fala de qualidade de vida.”

O projeto-piloto arrancou na região de Guarulhos, São Paulo, onde foram intervencionadas 35 residências do Bairro Residencial Bambi, impactando diretamente mais de cem pessoas, tanto na sua qualidade de vida, como na segurança relativa às instalações elétricas de casa. Conceição Moreira, moradora do bairro, não esconde a alegria que sente: “Quando o pessoal do Moradigna chegou, falou que ia arrumar tudo. Eu fiquei muito feliz.”

Além de oferecer condições dignas de habitação às famílias em causa, este projeto amplia o seu impacto positivo nas comunidades e na economia local, declara Paulo Henrique, supervisor de Obras Moradigna: “Estamos contratando pessoas do bairro e gerando toda uma mão de obra local para o entorno desse projeto.”

Ao longo do ano, esta parceria terá continuidade no estado do Espírito Santo, com foco no bairro de Jabaeté, em Vila Velha.

Promover inclusão para mudar vidas | EDP Y.E.S.

António Bello, responsável pelo projeto de inclusão energética da EDP em Portugal, explica que esta iniciativa oferece soluções de eficiência energética em casas de famílias carenciadas

As condições energéticas das habitações são analisadas de forma a avaliar a intervenção mais adequada, como trocar janelas ou substituir equipamentos, e promover novos hábito de consumo.

A EDP Renováveis conduz, ainda, outra importante iniciativa de inclusão energética, beneficiando famílias ou comunidades que vivem num raio de cinco quilómetros de distância de parques eólicos. No caminho da inclusão energética e da sustentabilidade, cruza-se outro caminho que “renova a relação que as pessoas têm com a sua residência”, refere a especialista de sustentabilidade Cecilia Michellis.

Promover inclusão para mudar vidas | EDP Y.E.S.

Para promover a inclusão energética no Brasil já foram intervencionadas 35 residências do Bairro Residencial Bambi, em Guarulhos, São Paulo.

Closer2You no resto do mundo

Além de Portugal, Espanha e Brasil, a EDP quer alargar a inclusão energética a mais países, como é o caso da Roménia, da Polónia e do México, através do programa Closer2You.

Desde 2016, a iniciativa, promovida e desenvolvida pela EDP Renováveis (EDPR), visa melhorar a qualidade de vida das famílias que residem em habitações críticas nas proximidades dos parques eólicos da empresa, proporcionando-lhes acesso a água corrente, eletricidade e outras melhorias nas suas casas. Os projetos são planeados em função de cada situação concreta, sendo estabelecidos acordos com as comunidades locais com base na cooperação mútua.

Ao combater a pobreza energética e ao fortalecer os vínculos com as comunidades mais necessitadas, a EDP desempenha um papel ativo na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. O seu compromisso feito de ações prova que a energia é uma força transformadora para o bem-estar e a equidade social.

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