O maat concilia arte, arquitetura, tecnologia e compromisso social. Uma união inspiradora deste projeto da Fundação EDP que, ao promover a cultura e o envolvimento comunitário, tem um impacto positivo profundo. No presente e no futuro.
Em outubro de 2016, a paisagem de Lisboa mudou. Junto ao rio Tejo, nas imediações do Mosteiro dos Jerónimos, do Padrão dos Descobrimentos e do Centro Cultural de Belém, surgiu um novo espaço icónico na cidade. Aí se ergueu o maat, um projeto inovador que coloca em comunicação um novo edifício, desenhado pelo atelier de arquitetura Amanda Levete Architects, e a Central Tejo, um dos exemplos nacionais de arquitetura industrial da primeira metade do século XX. Ambos acolhem a programação do museu.
O maat veio assim reafirmar o contínuo compromisso da EDP com a cultura e a responsabilidade social nas comunidades onde atua. Tanto o maat como a Central Tejo são hoje um polo museológico muito visitado por escolas – isto porque o Serviço educativo do museu desenvolve programas específicos para o público escolar e que vão ao encontro dos conteúdos curriculares dos vários graus de ensino, desde o pré-escolar ao universitário. Este espaço propicia assim o diálogo internacional, a descoberta e a mudança através de uma diversidade de programas e de propostas para públicos de todas as idades, e é já ponto de paragem obrigatório no roteiro cultural da cidade.
Estrategicamente situado ao lado da centenária Central Tejo, o maat transformou o Campus da Fundação EDP num dos polos culturais mais importantes do país, com projeção internacional. A programação e a originalidade das ideias tem alimentado a criatividade e a curiosidade tanto dos artistas que ali expõem, como de quem visita este espaço. A inovação principal trazida pelo museu, reside na “capacidade de cruzar arte, arquitetura e tecnologia no mesmo programa”, refere o diretor do maat, João Pinharanda. E esta abordagem multidisciplinar “permite abranger não só a produção artística pura das vanguardas, como tudo aquilo que tem a ver com sustentabilidade, inovação tecnológica e abertura de novas linguagens para novos públicos”, sublinha. É por isso que o resume como sendo “um espaço que mobiliza e reúne todos num compromisso coletivo com o mundo e o futuro do planeta.” Um futuro que se quer mais responsável, mais diverso e mais inclusivo.
O maat transformou o Campus da Fundação EDP num dos polos culturais mais importantes do país, com projeção internacional.
Nas palavras de Miguel Coutinho, administrador e diretor-geral da Fundação EDP, “o conceito do museu está muito bem descrito no seu nome”, enquanto espaço que “promove o diálogo entre várias disciplinas” para animar o pensamento crítico e novas formas de construção de conhecimento. É assim um espaço que questiona e celebra os meios pelos quais imaginamos o mundo (através da arte), a forma como o habitamos (com a arquitetura) e o modo como o criamos (através da tecnologia).
Com o intuito de mobilizar todos neste compromisso coletivo com o mundo e o planeta, um dos objetivos do maat é incentivar uma relação aberta entre as instituições culturais e a constante mutação social. Através de uma programação que reflete grandes temas atuais, de parcerias com instituições culturais de renome – como o Vitra Design Museum, um dos mais importantes museus de design da Europa – e de exposições de conceituados arquitetos e artistas – como a portuguesa Joana Vasconcelos –, o museu incentiva o público a refletir sobre questões prementes da atualidade, desde a sustentabilidade até à inovação tecnológica.
Motor de cultura
A EDP é motor de cultura, não apenas por meio da atuação da Fundação EDP, na qual o maat se destaca como um dos principais investimentos, mas também mediante projetos próprios e iniciativas culturais em Portugal. Com o seu compromisso constante com a excelência artística, a valorização da diversidade e o envolvimento comunitário, a EDP contribui para o enriquecimento cultural, a inclusão social e o desenvolvimento socioeconómico do país.
Além de ser um importante espaço de reflexão cultural e um destino turístico, o maat destaca-se pela programação inclusiva com um impacto significativo na comunidade local. Além das exposições, o museu faz um grande investimento no serviço educativo e programas públicos, cuja área é desenvolvida à luz de pilares temáticos em linha com temas que estão na ordem do dia – inclusão e diversidade, crise climática e sustentabilidade, envelhecimento e cidadania, tecnologia e inovação, entre outros.
Nesse âmbito, oferece programas nas áreas educativas e sociais para diferentes faixas etárias, com oficinas, workshops e atividades interativas que aproximam o público do universo artístico e cultural, ao mesmo tempo que o encorajam à participação e à troca de ideias. O museu colabora ainda com escolas e instituições de ensino, oferecendo recursos e oportunidades de aprendizagem para os estudantes.
A programação também se dedica a trabalhar com pessoas com necessidades específicas. É o caso do Programa Alzheimer que pretende diminuir o estigma associado à doença através da promoção de autonomia de pessoas com demência, proporcionando-lhes experiências de envolvimento e intervenção através da cultura e da arte, o Programa maaturidades (comunidade sénior e envelhecimento ativo), ou o Coletivo de Jovens. Exemplo inovador é também o Roteiro para Saúde Mental, que visa pensar o papel dos museus na doença mental, numa lógica interdisciplinar que cruza a área da saúde com as artes visuais e a arquitetura do museu e que, através do projeto Consultas sem Paredes, possibilita que os espaços do museu sejam utilizados para terapias em saúde mental.
A presença deste espaço na paisagem cultural lisboeta mostra, ainda, o compromisso da Fundação EDP com a revitalização urbana. Na opinião de Miguel Coutinho, “o que ajuda a distinguir o maat de outros museus é, também, a sua localização absolutamente extraordinária em frente ao rio e o facto de ter ajudado à requalificação de uma parte muito interessante da cidade de Lisboa, que estava abandonada, na zona ribeirinha.”
O compromisso com a sustentabilidade é outro elemento central nas atividades do maat, que demonstra como a arte, a arquitetura e a tecnologia podem convergir em favor da sustentabilidade e da inovação. Por um lado, explora as interações entre arte e inovação para promover o uso criativo e consciente da tecnologia quando aborda questões sociais e ambientais – dessa forma, procura reforçar-se a consciência e a ação de todos em relação à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável.
O reconhecimento do maat e do seu trabalho de dinamização cultural não se limita à cena cultural em Portugal, alargando-se a outras geografias onde se tem afirmado como um centro de arte contemporânea de referência e um lugar de reflexão cultural e de inspiração. Um trabalho que passa pela programação inovadora e pela qualidade das suas exposições e também por parcerias com instituições que reforçam o alcance e impacto global do maat.
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