Catástrofes naturais, pandemia, guerras. A resposta a situações de emergência como estas tem marcado a intervenção da EDP na sociedade – e é um dos pilares fundamentais do EDP Y.E.S., programa global de impacto social da empresa energética.
Em maio de 2022, quase três meses após o início da invasão russa à Ucrânia, Yuliia Prybytkova deixou a cidade natal de Kiev, refugiou-se em Portugal e começou a enviar currículos em busca de uma oportunidade de trabalho. Aos 33 anos, a especialista em Recursos Humanos não queria desistir da sua área profissional. E, quando uma candidatura espontânea chegou à EDP, abriu-se uma nova porta. Yuliia faz hoje parte da equipa de recursos humanos da empresa, marcando assim um importante passo no recomeço da sua vida. “Estou segura, trabalho naquilo que é a minha especialidade, numa companhia fantástica e cercada de pessoas que me dão suporte”, reconhece a jovem ucraniana.
A contratação de Yuliia foi uma das múltiplas ações promovidas pela EDP no sentido de responder à crise humanitária causada pela guerra naquele território. Aberta e inclusiva, com colaboradores de várias origens, nacionalidades e culturas, a empresa não hesita em mobilizar os seus recursos para responder a situações de crise e emergência social.
Yuliia está convicta da relevância de se darem oportunidades a refugiados e imigrantes. Prosseguir a carreira e ter um salário é fundamental, bem como manter uma vida em segurança. “Estou rodeada de colegas que me dão suporte em momentos difíceis. Uma conversa, uma frase de apoio, um café, isso é muito importante para mim”, conta.
A EDP começou a traçar planos de apoio e intervenção assim que começaram a sentir-se os primeiros efeitos negativos da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022. Avaliou-se o cenário de crise, quais as áreas e grupos de pessoas que necessitariam de apoio mais urgente e como poderia a EDP ajudar – e, a partir daí, com o apoio de vários parceiros, acionou-se uma resposta de emergência em diferentes frentes. “Aspiramos a um mundo melhor e trabalhamos em conjunto com a sociedade civil, empresas, governos e pessoas para ajudar no momento”, explica Martim Salgado, diretor da área de Impacto Social da EDP. O apoio aos refugiados e à população da Ucrânia é apenas um dos exemplos.
Quando a guerra começou, o foco imediato foi assistir os profissionais no terreno, como médicos, enfermeiros, membros da Cruz Vermelha e da Médicos do Mundo, recolhendo e enviando donativos. Além disso, iniciou-se uma angariação de recursos financeiros através de crowdfunding e doações. Através dos voluntários EDP também foi possível lançar ações nos países onde a empresa está presente, articulando colaboradores, clientes e parceiros para a entrega de bens essenciais, dando uma resposta concertada às principais carências identificadas por quem está na Ucrânia. “Temos um compromisso inabalável com a sociedade e com o planeta”, reforça Martim Salgado.
Temos um compromisso inabalável com a sociedade e com o planeta.
- Martim Salgado, diretor da área de Impacto Social da EDP
As ações são muito rápidas, seja qual for a situação – uma agilidade que, de acordo com Martim Salgado, está ligada a três fatores principais. O primeiro é a dimensão internacional da EDP: quase 30 países e 13 mil colaboradores. A presença em países vizinhos da Ucrânia, como Hungria e Polónia, permitiu a aquisição e distribuição rápida de alimentos, medicamentos e outros produtos básicos. Foram doados 2.300 powerbanks, 306 lenços de pescoço e 157 cobertores a refugiados e cidadãos em território ucraniano, onde também chegaram 30 toneladas de material elétrico através da E-Redes de Portugal e Espanha.
A Grécia foi igualmente fundamental no envio dos donativos. E a mobilização da EDP chegou ao outro lado do Atlântico, ao Chile e à Colômbia, que se envolveram neste esforço comum de entreajuda. Outro fator que explica a agilidade é a experiência: o histórico do voluntariado e o compromisso dos colaboradores é um capital vivo de aprendizagem contínua e de execução eficaz. A soma dessas forças solidárias da rede mundial da EDP constitui o terceiro elemento para o sucesso.
Ajudar o próximo está no ADN da empresa, empenhada em gerar soluções nas mais diversas áreas. “São todos esses fatores e os nossos voluntários que nos mantêm preparados parao que for necessário, em qualquer altura”, resume Martim Salgado, no grupo há 11 anos. Estas iniciativas sociais fazem parte do programa EDP Y.E.S. – You Empower Society, que reúne todas as iniciativas de responsabilidade social do grupo. São mais de 500 ações em todo o mundo, entre elas as respostas a momentos de emergência social, como aconteceu com a guerra na Ucrânia, entre outras situações.
A dimensão global da EDP e a energia solidária dos seus colaboradores têm sido determinantes na resposta urgente a situações de crise humanitária e emergência social.
Além da resposta no terreno, a EDP organizou um plano de assistência em Portugal. Os centros de acolhimento de refugiados na área metropolitana de Lisboa receberam frigoríficos, aquecedores, máquinas de lavar e um kit de boas-vindas com computadores portáteis e telemóveis para cada cidadão ucraniano que ali chegava. Outra preocupação é a integração no novo país. Cerca de três mil famílias beneficiaram da oferta mais barata de energia, bem como do ensino do português, ação que a empresa também executa noutros países europeus com as respetivas línguas.
A resposta a emergências sociais é, de facto, um dos pilares fundamentais do EDP Y.E.S. – You Empower Society, o programa global de impacto social da EDP. A guerra na Ucrânia é uma delas, mas muitas outras situações levaram a EDP a preparar respostas de emergência a situações críticas provocadas, por exemplo, por catástrofes naturais. Uma dessas ações aconteceu em 2017, quando violentos incêndios devastaram florestas e destruíram casas em Portugal, sobretudo na zona de Pedrógão Grande, no centro do país.
O investimento realizado até hoje no eixo de Inclusão Social foi de 500 mil euros. O aumento de desastres naturais devastadores na última década tem tido o máximo de resposta adequada por parte da empresa. Em 2019, por exemplo, o grupo apoiou localidades de Moçambique e do Malawi atingidas pelo ciclone Idai. Além da recolha de bens para a população local, o trabalho da EDP foi fundamental na reposição do acesso à energia elétrica.
No combate a pandemia, a opinião pública portuguesa reconheceu o grupo EDP como uma das empresas que mais apoio social prestou, com um investimento de sete milhões de euros em várias frentes de apoio – desde oferta de ventiladores à doação de milhares de equipamentos de proteção pessoal contra a Covid-19. O exemplo também foi dado dentro de casa, adotando-se um plano de contingência para proteção do quadro de colaboradores da EDP e dos seus familiares.
Uma vez mais, o caráter internacional da EDP foi determinante. Nos países onde a EDP Renováveis está presente, investiram-se 750 mil euros na compra de alimentos, testes rápidos, material médico e equipamentos digitais para que alunos pudessem participar em aulas à distância. No Brasil, doaram-se seis milhões de reais, o equivalente a 1,2 milhões de euros, utilizados na compra de 345 ventiladores para mais de 20 hospitais públicos de São Paulo, uma das maiores áreas populacionais da América do Sul. A compra foi realizada com a ajuda de 150 empresas, demonstrando a confiança dos parceiros.
Também em articulação com a Comissão Europeia, reuniram-se 750 mil euros destinados à produção de vacinas, essenciais para chegar ao nível de proteção em que nos encontramos hoje. Em Portugal, a EDP doou 200 monitores médicos e 50 ventiladores para hospitais, além de 500 mil máscaras e 10 mil fatos de proteção, que ajudaram a proteger 26 mil utentes e funcionários de 300 lares de idosos em 16 distritos.
Às respostas imediatas, a EDP também junta soluções a médio prazo. Nesse sentido, e um ano após o início da emergência sanitária e o gradual regresso às aulas, a Fundação EDP doou computadores a escolas públicas, sustentando o ensino à distância. No total, foram entregues 300 computadores a instituições localizadas em territórios mais desfavorecidos, como a Escola N.º 1 de Beja. Esta ação representou um investimento de um milhão de euros. Esta área é um dos cinco eixos do Programa de Voluntariado da EDP, que também conta com ações de inclusão energética, capacitação, biodiversidade e ação climática. Através do EDP Y.E.S, as iniciativas de impacto social atuam em sinergia.
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